terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Pesquisas confirmam: esta é uma das maiores razões para o divórcio



Infidelidade, falta de amor, decepções, incompreensão e problemas familiares. Segundo estudos, a raiz do problema está em outra questão.


As razões para o divórcio são inúmeras relatadas por casais insatisfeitos. Várias pesquisas já foram realizadas com respeito ao assunto e muitos artigos escritos. Infidelidade, falta de amor, decepções, incompreensão e problemas familiares são os mais apontados.

Uma pesquisa realizada pela Kansas State University mostrou que a realidade pode ser um pouco diferente. Neste estudo realizado com 4,5 mil casais foi percebido que os assuntos financeiros são não só os maiores realizadores de divórcio, mas também causadores de brigas e insatisfações conjugais em alta escala e intensidade.

A maneira como o companheiro administra o dinheiro, o orçamento apertado por inúmeras razões no início ou decorrer do matrimônio e outras questões financeiras acabam prejudicando o relacionamento do casal, e normalmente não são resolvidos, desgastando e tornando o casamento em uma relação insatisfatória.

O estudo aponta ainda que não houve grandes diferenças entre casais de classes sociais distintas. As brigas por dinheiro ocorreram em casais com dificuldades e baixa renda bem como nos casamentos com vastas propriedades e reservas. O problema não era somente falta financeira, mas como o dinheiro foi gasto ou administrado. Discordâncias com as despesas da casa e família e as individuais são a causa de grande estresse conjugal.

A fim de evitar que este problema se torne em uma bola de neve, destruindo o matrimônio e matando o amor, muitas medidas podem ser tomadas desde o início, iniciando-se até mesmo durante o noivado.

Diálogo
Conversar a respeito do que cada um pensa sobre finanças é primordial. Entender como o companheiro vê e lida com sua renda é importante para prever como será no futuro. Estabelecer algumas regras necessárias para o bom andamento financeiro do casal é uma ação básica. Decidir por finanças conjuntas, separadas, tipo de comunhão, previdências e reservas para emergências será mais fácil quando feito logo no início ou antes mesmo de iniciar a trajetória do casal.

Organização
Manter planilhas financeiras pessoais e doméstica, previsão de custos, controle de poupanças dentre outras ferramentas faz parte de uma vida financeira saudável, tanto individual quanto familiar. Dá trabalho, mas evita motivos para discussão, pois ali estará onde o dinheiro foi gasto ou aplicado.

Soluções
Parece que quando o assunto é dinheiro as pessoas naturalmente alteram o tom de voz e ficam na defensiva. Acusações e desabafos acontecem nestes momentos onde ambos deveriam estar em busca de uma solução para o problema, seja ele uma conta a vencer ou onde aplicar o dinheiro que sobrou. Respirar fundo e conversar com paciência ajuda a resolver de maneira mais tranquila. Lembre-se que a pessoa com quem você está discordando é a mesma que você prometeu amar e estar junto na alegria ou tristeza, riqueza ou pobreza.

A estatística de divórcios poderia ser bem diferente com práticas financeiras saudáveis e compreensão entre os casais. Afinal, quando ambos olham para um mesmo ponto no horizonte, a viagem flui muito melhor.

Por: Michele Coronetti

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